The Smiths em versão 8-bit

Hipster Disco, fãs dos The Smiths e Morrissey, compilaram as músicas dos Smiths no estilo 8-bit.
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Continue readingThere are so many myths about Mario… Mr Miyamoto reveals the truth. #SuperMario30 http://t.co/OsjfUzSW6D
— Nintendo UK (@NintendoUK) September 10, 2015
Hoje é uma data muito especial para os gamers, o jogo Super Mario Bros faz 30 anos. Até o Google fez uma homenagem ao game, se você procurar pelo jogo no mecanismo de busca, vai encontrar um agradinho aos fãs na coluna lateral. Então para comemorar essa data vamos fazer uma lista de curiosidades sobre o bigodudo:
fontes: Neatorama, Digital Spy / imagem: tohad
Escaneando a web por alguma coisa que me motivasse recentemente a assistir na TV, me deparei com uma frase: Mr. Robot é o show de hackers que devia ter sido feito desde sempre. Daí, claro, veio à minha cabeça todas aquelas ideias e clichês do que Hollywood acredita ser hacking, e não dei chance à série, nem à resenha. Duas semanas depois, vários blogs de sci-fi começam a incensar a série, e claro que fui conferir do que se tratava.
Paranóica como K Dick, futurista como Gibson, alucinada como Palahniuk, com referências a Transpotting, Psicopata Americano, V de Vingança, e toneladas de filmes dos anos 80, isso só arranhando a superfície da narrativa do problemático Elliot, um hacker de verdade que decide se tornar um vigilante numa cruzada contra uma má Corporação de trilhões de dólares. A série é um desfile de referências hackers, do título de cada episódio e sua numeração (o piloto é o episódio zero, como nos loops de dados) à referências obscuras de distribuições Linux e ferramentas de hacking reais, diga-se de passagem.
Mas não é só isso. A vida de Elliot já é complicada, graças a sua introspecção doentia e sua total falta de traquejo social, e começa a entrar numa espiral de dilemas e conflitos à medida em que a narrativa se desdobra. Alguns episódios fazem uma metáfora entre a vida de Elliot e termos de sistemas de informação, como daemons, debug e exploits, além de como redes sociais, além de criarem simulacros das pessoas, também servem como inesgotável fonte de informação para que as mesmas tenham suas vidas completamente reviradas por hackers.
A série mostra que já vivemos uma distopia cyberpunk, que mistura elementos de 1984, com o Estado nos observado a cada passo, Admirável Mundo Novo, com a alienação das pessoas diante dos verdadeiros problemas sociais que estão diante de todos, Neuromancer, onde o cyberespaço é a Internet, e os cowboys são os hackers, que decidem se vão vestir o chapéu branco ou o chapéu preto ao invadir pessoas e empresas. Num dado momento um dos personagens comenta que nunca viu um vírus digital que canta e dança, e ainda completa “aposto que nesse exato momento um roteirista de Hollywood está trabalhando forte em algum show de TV que vai arruinar a ideia de cultura hacker para essa geração”.
Não é?
Bonus queer fanboy: a série tem um personagem gay e ele é casado com Randy Harrison, o Justin de Queer as Folk. Tem outro personagem que é bissexual, e protagoniza uma cena intensa de sexo. E por fim, tem um importante personagem para a trama que é trans, que é tratado com respeito e reverência.
Jaime estava com uma vontade, mas não sabia do que era. Inicialmente achava que era o cigarro. Queria fumar, mas não. Já fazia algum tempo que não sentia mais vontade de fumar. Os remédios faziam isso, ouviu um enfermeiro comentar certa vez. Começou a catalogar suas vontades para que não se esquecesse de nenhuma, primeiro pela ordem que apareciam na sua cabeça, depois por ordem de intensidade. Tomar um sorvete. Um uniforme que não cheirasse a naftalina. Um carro. Fazer a barba. Ir ao banheiro. Caminhar descalço na grama. Uma bóia. Sair… não. Não devia colocar essa vontade na lista. Mas já começou a pensar nela. E ela era forte. Prendeu a respiração, para que a urgência de inspirar fosse mais forte. Mas aquela vontade era mais forte do que tudo. Do que respirar. Seu maior desejo era sair daquele manicômio.