Stephens se foi há quatro dias. Diante das circunstâncias, isso foi fortuito. Artan sabia, mas não queria admitir. As reservas durariam mais assim. Conferiu as baterias de salto da nave. Ainda estavam nos níveis mínimos, e Artan já havia feito os cálculos. As baterias demorariam cerca de um mês para repor energia suficiente para um salto. Havia água suficiente, e, agora com Stephens morto, comida e oxigênio. Mas ele não duraria mais um dia. Se ele não tivesse se desesperado, talvez a nave pudesse saltar a tempo de levá-los para um sistema habitado, onde poderiam ter cuidados médicos. Mas quando Stephens começou a tossir sangue, ele usou boa parte da energia para enviar uma mensagem de socorro pelo ansível, na esperança de alguém na ultrópole recebê-la e investigar.